segunda-feira, 1 de abril de 2019

Choveu mais de 100 milímetros no Alto de São Manoel no último sábado

A informação foi repassada pelo coordenador da Defesa Civil no município, Osnildo Morais. Segundo ele, as fortes chuvas se concentraram na região Central do município e atingiu principalmente a região da Cobal e da Lagoa do Bispo
Crédito da foto: Arquivo/Marcos GarciaO pluviômetro do Alto de São Manoel registrou 106,5 milímetros
Edinaldo Moreno/Da Redação
O coordenador da Defesa Civil em Mossoró, Osnildo Morais, disse a chuva registrada no último sábado, 30, em Mossoró, atingiu 85,80 milímetros, em média. Segundo ele, o pluviômetro da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), instalado no Alto de São Manoel registrou 106,5 mm. Já o da Prefeitura de Mossoró no Aeroporto teve o registrou 65,11mm.
Osnildo enfatizou que as fortes chuvas ocorridas no sábado passado se concentraram na região Central do município, atingindo principalmente a Cobal e ruas próximas a Lagoa do Bispo, como foi o caso da Avenida João da Escóssia, onde carros 'boiaram" ao tentar passar por um trecho da via durante a chuvarada.
“A chuva de sábado se concentrou mais na região central, aqui no Centro. Os pontos mais atingidos foram João da Escóssia, Amaro Duarte, essa região aqui próximo a Lagoa do Bispo, como também aquela parte da Cobal teve um alagamento. A gente sabe também que tem outros pontos críticos que também teve inundação, mas com menos intensidade”.
Morais disse que o Centro de Monitoramento do órgão no município recebeu 19 chamadas durante o final de semana por conta das chuvas. Destas, 16 chamadas para inundação, sendo duas delas pelo aplicativo e 03 chamadas para queda de árvore
O coordenador ainda esclarece que todos os pontos de alto risco na cidade foram afetados. “São 22 pontos de alto risco no cidade. Todos eles tiveram problema no sábado com essa chuva. Porque esses pontos com pequenas chuvas já tem alagamento e problemas com chamadas nesse locais”, e emendou.
“Esses locais de alagamento que houve aqui no Centro, todos eles têm sistema de drenagem e ontem a gente fez uma força-tarefa e o que a gente encontrou nessas galerias é impressionante: saco plástico e cheio de garrafas pet. Aquilo é uma bola. Não é que fosse evitar o alagamento, mas ele retarda o escoamento das águas. Então eu acho que a principal recomendação é que a população tem que entender isso não tem como não colocar a questão do lixo. É impressionante a questão do lixo como contribui para isso. A gente vê todos os dias”.
A Força-tarefa dita por Osnildo Morais ocorreu durante todo o domingo. Ela começou pela Rua Amaro Duarte, no bairro Nova Betânia, onde a equipe de plantão da Secretaria de Serviços Urbanos retirou todo lixo e podas de árvores da rua, além de outros dejetos que estavam atrapalhando a drenagem correta das águas da chuva. “A chuvas estão vindo com grandes intensidades, além do normal, e nós estamos sempre de prontidão acompanhando. Como são chuvas anormais o tempo para essas águas escorrerem demora mais e se os canais estiverem obstruídos aí que vai demorar ainda mais.”, esclareceu o secretário executivo de Serviços Urbanos, Cid Batista.
A comitiva da Prefeitura também monitorou a drenagem da conhecida Lagoa do Bispo, onde duas bombas de alta potência retiram as águas acumuladas e destinam para as redes de drenagem das águas pluviais. Os equipamentos são capazes de escoar 350m³ de água por hora, cada um.
“A recomendação que a gente faz é para que o pessoal que mora em área de risco as previsões são de chuvas, podendo se confirmar ou não. Segundo os especialistas, o mês de abril é o mais chuvoso do ano, portanto é preciso ter esses cuidados com essas pessoas que moram em área de risco e ter cuidado se possível manter os moveis em uma certa altura para não perder”, concluiu.

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