domingo, 14 de outubro de 2018

Piora estado das rodovias federais no Rio Grande do Norte, aponta DNIT

Levantamento do órgão divulgado na última quarta-feira aponta que 60% das BR's que cortam o estado estão em bom estado de conservação. No ano passado o percentual era de 79%
Crédito da foto: Arquivo/MPF60% das BR’s que cortam o estado apresentam um bom estado de conservação
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) divulgou na última quarta-feira, 10, a segunda edição do Índice de Condição da Manutenção (ICM). O levantamento apontou piora no estado de conservação das rodovias federais no Rio Grande do Norte.
De acordo com o estudo, 60% das BR’s que cortam o estado apresentam um bom estado de conservação. No entanto, na primeira edição do ICM divulgado em 2017, o índice no estado chegou a 79%.
A pesquisa mostra ainda que o percentual de rodovias federais com conservação péssima saltou de 3% para 10% neste último levantamento. O regular subiu de 12%, no ano passado, para 18% neste ano e o ruim de 6% para 11%.
Foto: Reprodução/DNIT
Segunda edição do ICM mostra que 60% das BR's que cortam o estado apresentam bom estado de conservação
No Brasil, dos 57,2 mil quilômetros de rodovias federais pavimentadas no Brasil, sob administração do Departamento, 59% apresentam bom estado de conservação. O percentual divulgado pelo órgão representa o total de 33,7 mil quilômetros. Os dados mostram ainda que 18% das rodovias estão em estado regular; 10%, ruim; e 13%, péssimo.
As rodovias em melhor estado de conservação, segundo o Dnit, estão no Distrito Federal, onde 87,1% da malha alcançou o percentual bom. Em seguida vem Roraima, com 84,7% das rodovias atingindo o percentual e a Paraíba com 79,1% das estradas sob supervisão do Dnit com o índice bom.
Na primeira edição do estudo divulgado em 2017 o índice chegou a 79%
Os piores resultados foram identificados no Acre, onde apenas 25,8% das rodovias atingiram o percentual bom. Em seguida aparece o Espírito Santo com 41,1% e Sergipe, onde 44,5% das rodovias apresentaram bom estado de conservação.
O ICM é obtido a partir da soma do índice do pavimento com o índice da conservação. O primeiro índice tem peso de 70% na nota final. Se o ICM for menor do que 30, a rodovia é considerada em bom estado de conservação e requer apenas serviços de conserva rotineira. Se for entre 30 e 50, a rodovia está em situação regular e requer serviços de conserva leve. Se for entre 50 e 70, o estado é ruim e requer serviços de conserva pesada. Se o ICM for maior que 70, a rodovia está em estado péssimo e requer intervenção pesada.
Os critérios para avaliação do pavimento consideram a ocorrência e a frequência de defeitos no pavimento, enquanto os critérios para avaliação da conservação analisam a roçada (altura da vegetação), a drenagem (dispositivos superficiais) e a sinalização (elementos verticais e horizontais).
Uma pista em boas condições não tem buracos, com poucas ocorrências de remendos e/ou trincas; tem canteiros centrais e áreas vegetais laterais podadas; e sinalização visível. Por outro lado, uma pista com vários remendos, panelas (cavidades), de sinalização precária e mato alto pode ser considerada ruim ou mesmo péssima.
Para fazer o levantamento, uma equipe técnica do DNIT percorre de cada rodovia da malha federal pavimentada, quilômetro por quilômetro, fazendo um georreferenciamento das estradas por satélite. As rodovias em pista simples são avaliadas em um sentido, considerando as duas faixas. As em pista dupla nos dois sentidos, de forma independente. Depois disso, os dados são registrados no aplicativo criado pela área de engenharia do DNIT para conclusão do levantamento e elaboração do relatório.
Confira aqui a primeira edição do ICM divulgada em 2017 e aqui a segunda edição do levantamento divulgada na última quarta-feira.

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